Operação Rarus apura fraude de medicamentos de mais de 4 milhões de reais em Itápolis (SP)

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Na manhã de terça-feira (30), a Polícia Federal dirigiu-se para a cidade de Itápolis (SP) como parte da ‘Operação Rarus’, que apura fraude de medicamentos de mais de 4 milhões de reais via Instituto Vidas Raras.

A operação deflagrada envolveu o Instituto Vidas Raras, de São Paulo, entidade fundada pela atual Secretaria da Saúde de Itápolis e que esteve à frente do mesmo até o início deste ano.

De acordo com informações, a Polícia Federal investiga e apura se há envolvimento de dirigentes da ‘Anvisa’ em atos de corrupção onde empresas farmacêuticas são investigadas por suposto envolvimento em fraude na aquisição de medicamentos de alto custo vendidos pelas próprias indústrias, e que desembolsaram, ao menos, R$ 4 milhões para uma associação de pacientes do Instituto Vidas Raras acionar a Justiça.

O objetivo, segundo um veículo de comunicação divulgou, seria conseguir, por meio de decisões judiciais, que o Estado comprasse os remédios.

Operação da PF cumpre mandados em Itápolis e secretária de Saúde pede exoneração — Foto: Arquivo pessoal

Diretores da Anvisa(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), indústrias farmacêuticas, um escritório de advocacia e um instituto de pacientes com doenças raras (Instituto Vidas Raras) também são alvos de mandados de busca e apreensão.

Serão cumpridos sete mandados em São Paulo, Itápolis e no Distrito Federal, expedidos pela 12ª Vara Federal Criminal de Brasília.

Por sua vez, a Prefeitura Municipal de Itápolis (SP), divulgou Nota Oficial informando que “a secretária de Saúde solicitou afastamento do cargo para tratar de assuntos de interesse, estritamente, pessoais. O prefeito aceitou o pedido, mesmo não havendo nenhuma ligação dos fatos denunciados com a gestão municipal, para que tudo seja devidamente esclarecido”.

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